• As Cartas fora do baralho

    Se uns são colocados na linha da frente para encabeçar as listas nos círculos eleitorais entre portas, outros, com algum peso político nas anteriores direcções do partido ou mesmo a nível do Parlamento, ficam de fora. São os casos de Ulisses Correia e Silva que segundo apuramos não vai sequer constar da lista na Praia, tal como José Filomeno Carvalho.

     

    Em S. Vicente, o mesmo acontece em relação a Humberto Cardoso que, segundo consta não está disponível para continuar como deputado e João Medina que também ficou descartado.

    Na ilha do Fogo, mais concretamente nos Mosteiros a surpresa é a perda de popularidade de Francisco Barbosa Amado, com ganhos claros de Casimiro de Pina que vence o médico mesmo na zona onde Naco nasceu.

    A outra surpresa é José António Pinto Monteiro, natural de Santa Catarina mas deputado por Brava que vê as intenções de voto na sondagem realizada pelo MpD recair sobre José Maria Barros, o antigo autarca da “ilha das flores”. E por falar em Santa Catarina, ao que tudo indica a escolha de Mário Silva em detrimento de André Afonso pode não ser pacífica. O actual líder Parlamentar ventoinha não terá gostado de ser ultrapassado, até porque a sondagem encomendada pelo MpD, tinha Mário Silva como cabeça de lista em São Salvador do Mundo (Picos), lugar onde teria uma retumbante vitória sobre o candidato do PACV, João Baptista Pereira.

    No caso da ilha do Maio, é certo a retirada de Adalberto Higino Silva que, alegadamente, não quis ser sondado por ter já cumprido três mandatos, sempre como deputado para a ilha. Em seu lugar aparece o nome de Joana Rosa, actual Presidente da Assembleia Municipal do Maio.

    No Tarrafal, Expresso das ilhas sabe que houve uma espectacular quebra de popularidade de Mário Fernandes, apesar do seu performance no Parlamento que é reconhecido pela própria direcção do partido. Curiosamente, estes actuais deputados do MpD têm uma particularidade: são considerados os deputados com mais “voz” no Parlamento em oposição clara ao Governo e, ao mesmo tempo, grandes opositores da actual direcção de Agostinho Lopes, excepção feita a Ulisses Correia e Silva que aceitou coordenar o Gabinete de Estudos do partido, André Afonso (líder Parlamentar) e Adalberto Higino que não é militante do MpD mas sim independente.


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