António Henrique Vaz Carvalho, de 22 anos de idade, natural de Mato Afonso, Concelho de S. Domingos, é a vítima mortal do motim verificado esta manhã, na Cadeia Central da Praia.A informação foi há momentos confirmada a Expresso das ilhas on-line, por Jaquelino Vaz, irmão da vítima.Segundo a nossa fonte, os familiares receberam a informação por volta das <time w:st="on" hour="17">17 horas.</time> Junto da Cadeia Central e do Hospital Agostinho Neto as informações são exclusivamente encaminhadas para outros órgãos. A vítima mortal desta rebelião, segundo o nosso informador deveria sair em liberdade já no próximo dia 1 de Janeiro, pois fora condenada a 1 ano e quatro meses de prisão.Expresso das Ilhas on-line sabe que um outro preso, também de 22 anos, cuja identidade não nos foi revelada, viu uma perna ser-lhe amputada, enquanto outros quatro prisioneiros, e um guarda prisional encontram-se a convalescer, no Hospital da Praia.

Tânia Neves coroada Miss CEDEAO

A miss Cabo Verde 2005, Tânia Neves, de 18 anos, é a vencedora da 11/a edição do concurso Miss CEDEAO 2005.

A representante da Costa do Marfim, Sery Dehi Dorcas, e do Togo, Badakou Edwige Grâce, foram eleitas primeira e segunda dama de honor no concurso que teve lugar domingo à noite no Palácio dos Congressos de Cotonou, no Benin.

Tânia Neves, que no concurso nacional Miss Cabo Verde representou S. Nicolau, vai receber o Prémio Houphouet Boigny da integração africana, oferecido pela Primeira-dama da Costa do Marfim.

Para Heloisa Morais, responsável da Capital Model, a entidade organizadora da Miss Cabo Verde, é um motivo de orgulho para a sua agência ter com Tânia Neves a terceira cabo-verdiana distinguida neste importante certame de beleza a nível do continente africano. “ Isto prova que, apesar das críticas à volta do nosso júri durante a eleição da Miss Cabo Verde, o júri fez uma boa escolha. Tanto é que a Miss Cabo Verde-2002, apesar das críticas ao júri nacional, foi eleita Miss CEDEAO. Portanto provamos que temos um júri à altura dos seus colegas africanos”.          

Heloisa Morais afirmou que esta distinção vem confirmar que a Capital Model é uma agência que sabe o que quer e deixará de reclamar apoios prometidos.   

Entretanto na hora do triunfo, Morais desvaloriza a afirmação veiculada por um jornal electrónico da capital, que escreve que para que Tânia chegasse ao ceptro foi preciso muita dedicação de duas senhoras de S. Nicolau: Yolanda Soares e Lory Martins. “A Capital Model é que custeou a deslocação da então miss S.Nicolau para participar no concurso miss Cabo Verde. Só nós é que sabemos o esforço que nos custou para que fosse possível a miss Cabo Verde representar Cabo Verde no certame da CEDEAO”

O concurso Miss Cedeao 2005 contou com a participação de 10 dos 15 países da sub-região: Benin, Burkina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gana, Gâmbia, Nigéria, Níger, Senegal e Togo.

Lutar para ganhar, lutar com convicção: Eurico Monteiro promete combate político forte para destronar o PAICV

Lutar para ganhar

Eurico Monteiro garante-nos estar preparado para travar uma renhida luta, nas próximas campanhas, e assegura tudo fazer para ajudar o MpD a ganhar as próximas eleições. Sendo natural de Achada Santo António, zona por sinal onde o actual edil da Praia tem alguma popularidade, Dico promete batalha forte para destronar o PAICV e lembra que noutras situações, em idênticos combates, mas em situações diferentes, a coisa nunca foi fácil mas agora o cenário é outro.

Em tom humilde, o líder histórico dos Laranjas olha o adversário com respeito, mas faz questão de lembrar que os resultados de anteriores eleições são animadores, quer para o MpD quer para o PCD e que, se “juntados”, as probabilidades de vencer são maiores: “temos condições de ser maioria”, acredita.

Instado a pronunciar-se sobre um hipotético embate político, com o edil Filu, um dos trunfos do PAICV, para a zona de Achada de Santo António, Eurico Monteiro diz reconhecer a sua popularidade, mas vai avisando que será um dueto de dois pesos pesados. Monteiro deixa claro que do ponto de vista humano, ele reconhece qualidades no Filu e garante mesmo que tem muita amizade por ele: “tenho muita amizade pela pessoa”, afirma, para depois o criticar, como autarca e mais uma vez, por não ter resolvido as questões estruturais da cidade da Praia. 

Deixando a amizade “pessoal” de lado, o embate é no campo político, onde o combate será “mais interessante”, e Dico já avisou que não vai lutar só para lutar, é lutar para ganhar.

Eurico Monteiro faz uma péssima leitura  da actuação de Pedro Pires e afirma que a sua presidência foi “muito cinzenta”, por isso mesmo defende uma recandidatura de Carlos Veiga, pessoa com “referenciais” para ser um verdadeiro Presidente de Republica

“Carlos Veiga deve candidatar-se”

Eurico Monteiro defende fortemente uma candidatura do ex- Primeiro-Ministro, Carlos Veiga ao cargo de Presidente de República, nas eleições marcadas para 19 de Fevereiro, por considerar que ele é uma figura importante para o país, e que é, neste momento, a única personalidade com capacidade para fazer frente a qualquer candidato que venha do lado do PAICV. Acima de tudo, reconhece Monteiro, Carlos Veiga tem “um conjunto de referenciais” que podem ser importante para o chefe de Estado. “Ele é uma referência da democracia cabo-verdiana, do ponto de vista nacional e internacional”, observa o nosso interlocutor que enaltece Carlos Veiga pelas grandes reformas introduzidas no país, na década de 90.

Segundo Eurico Monteiro, Carlos Veiga tem a seu favor o prestígio e muitos outros “referenciais” que servem perfeitamente ao chefe de Estado. “Carlos Veiga deve candidatar-se”, opina, afirmando que é importante para Cabo Verde.

Questionado sobre uma eventual recandidatura do comandante Pedro Pires, Eurico Monteiro respondeu nestes termos: “a presidência do comandante Pedro Pires, até esse momento, tem desencantado. Acho uma presidência muito cinzenta. Não destoou, uma única vez da governação do PAICV. Isso preocupa. Houve situações que exigiam do PR um outro tipo de actuação”.

Por outro lado, Eurico Monteiro não entende como é possível um PR não conviver, durante o seu mandato, com os partidos da oposição.

MpD esteve em pré campanha na Ribeira Grande e Paul, onde foram feitas duras críticas à governação do PAICV

Com RTC, RTP e Rosa Rocha no centro da crítica

Jorge Santos critica comunicação social e Governo em Santo Antão

No passado fim-de-semana, o Movimento para a Democracia promoveu,

em Santo Antão</personname>, mais concretamente na Ribeira Grande e no Paul, algumas actividades de pré campanha, onde aproveitou para fazer uma análise da situação política nacional, sempre com olhar muito crítico. Jorge Santos foi um dos oradores dos referidos encontros com a população e bem, ao seu estilo, disse poucas e boas da governação do PAICV e de José Maria Neves.

As críticas do MpD são também direccionadas para a comunicação social, e para que não haja dúvidas, Jorge Santos foi explícito quanto basta, e disse que os visados são a RTC e a RTP. “A comunicação social do Estado, completamente dominada pelo PAICV e seus comissários, vem preterindo e vem isolando a Oposição e o líder da Oposição”. Disse mais: “A RTP África, não só a nível nacional, mas também a nível de Portugal tem tido uma interferência vergonhosa e directa, na acção política, promovendo dirigentes do PAICV”.

Não é a primeira vez que este dirigente político do MpD tece críticas desse teor, sem que no entanto ninguém venha desmentir.

Quanto à RTP África, Santos afirma mesmo que eles querem é “politizar” e tirar o “sentido democrático”, da comunicação social. Segundo o nosso interlocutor, aquela estação pública portuguesa, que tem uma delegação,

em Cabo Verde</personname>, vem promovendo vários foras, onde curiosamente são convidados apenas dirigentes políticos da esfera do PAICV, o que leva Santos a afirmar que a RTP está a ser cúmplice com o PAICV, dando oportunidades aos comícios e actividades daquele partido, como aconteceu, recentemente,

em S. Vicente</personname>, na abertura da pré campanha onde o líder dos tambarinas teve honras de cobertura pela RTP, enquanto, o MpD, também em comício, no memso dia e a escassos metros, não teve igual tratamento.

Mas as críticas de Jorge Santos não ficam por ai. Aquele dirigente denuncia a presença de uma equipa de jornalistas estrangeiros, supostamente portugueses, que estão a fazer coberturas das actividades do PAICV, para a RTP África.

O nosso interlocutor avisa que o MpD não vai permitir que haja interferência de externos no processo das eleições, e estranha mesmo esta atitude da RTP, por sinal um órgão que a nível de Portugal trabalha “com alguma democracia”.

Também, durante os encontros de pré campanha, o MpD denunciou o isolamento financeiro da Câmara Municipal da Ribeira Grande, e a situação difícil vivida naquele concelho e no vizinho Paul, onde o desemprego tende a aumentar, tendo Jorge Santos dito que a situação é “alarmante”.

Também, no Paul, o MpD denunciou aquilo que considera ser “gestão danosa” de JMN o qual, através das associações AMIVAL e AMIPAUL vêm distribuindo dinheiro do “erário público”, a torto e a direito.

Também Rosa Rocha, actual delegada do Ministério da Agricultura, Ambiente e Pescas, naquela ilha, não escapou às bojardas do MpD e de Jorge Santos. Segundo consta, há indícios de “gestão danosa”, na sua gestão, e Jorge Santos diz mesmo que dirigentes do PAICV já alertaram o Primeiro-Ministro para este facto, e solicitaram inclusive uma “inspecção rigorosa” à delegação sob sua tutela. Conforme nos explicou, o nosso interlocutor, Rosa Rocha terá sido afastada da actividade política

em Santo Antão</personname>, precisamente por causa da sua “gestão danosa”. Segundo consta, o próprio ministro Armindo Maurício “reconhece que essa situação é grave”.

No entanto, Jorge Santos espera que o Ministério Público entre em acção para investigar um dos casos “mais flagrantes de corrupção”, vividos nos últimos tempos,

em Santo Antão.</personname>